Como economizar energia elétrica e reduzir os gastos com essa conta no varejo? Muitos empreendedores de sucesso questionam isso todos os dias. Às vezes até conhecem a resposta, mas não sabem o que fazer para reduzir as despesas efetivamente.
Assim, o varejista convive com o dilema de adequar-se às rápidas mudanças do mercado em virtude da transformação digital e, ao mesmo tempo, manter alto o seu padrão de qualidade. Geralmente, em um primeiro momento, junto às inovações vêm as despesas. Entretanto, o desafio consiste em não repassar esse aumento dos gastos para o seu consumidor final.
Dessa forma, analisar a conta de luz e estabelecer estratégias para cortar o consumo excedente, baseado no que realmente se pode reduzir ou eliminar, é um passo crucial na gestão do negócio.
Por isso, vamos descrever neste artigo as 6 principais dicas de como economizar energia elétrica para você acertar o planejamento e aumentar o seu lucro no varejo. Confira!
1. Adapte os horários de funcionamento
No espaço de tempo das 17h às 22h temos o horário de pico, no qual atingimos o auge do consumo de energia no país. É neste período que grande parte das pessoas vão para suas casas e executam atividades que demandam alta quantidade de energia, como usar aparelhos eletrônicos e tomar banho. Isso sem contar com aquelas fábricas que operam 24 horas por dia.
Por esse motivo, cada região estipula um período de três horas em que as tarifas cobradas apresentam um preço mais elevado, como forma de inibir as empresas de concentrarem o consumo de energia nesse horário. Assim, pratique uma boa gestão empresarial, fuja do aumento com projeções e planeje a mudança do horário de funcionamento de seu negócio.
Portanto, vale destacar que, embora essa mudança represente uma economia, adequar-se ao horário de pico apenas transfere os custos com energia de um período para outro, mas nem sempre os diminuem.
2. Evite cores escuras no ambiente
Usar cores escuras nos móveis ou nas paredes resulta na necessidade de mais refrigeração e iluminação ligados o tempo todo. Isso acontece porque tons escuros absorvem a luz, não refletindo tanto quanto os tons mais claros.
Outro problema é que a energia capturada pelas cores escuras tende a tornar os ambientes mais quentes. Portanto, aposte no uso de cores claras do seu espaço físico com o intuito de poupar energia.
3. Troque equipamentos ultrapassados
Uma das dicas já bem conhecidas de como economizar energia elétrica – mas nem sempre colocada em prática – é mudar o tipo de lâmpadas utilizadas em todo o imóvel. Dessa forma, as tradicionais incandescentes são as que mais consomem energia e devem ser trocadas pelas lâmpadas de LED ou pelas fluorescentes.
Enquanto as incandescentes consomem 60 watts, as lâmpadas de LED consomem de 6 a 8 watts e as fluorescentes,15 watts. Além disso, a primeira dura cerca de 1,2 mil horas e as outras têm durabilidade de 50 mil e 8 mil horas, respectivamente.
Dessa forma, a mesma lógica deve ser pensada para todos os tipos de aparelhos eletrônicos, desde telas de computador até refrigeradores e ar-condicionado. Normalmente, os mais novos e modernos tendem a gastar menos energia e, em muitos casos, pagam o investimento em poucos meses.
4. Instale sensores de presença
Alguns ambientes são frequentados pelas pessoas por um curto período de tempo, como banheiros, corredores e halls. Por isso, uma saída para as luzes não ficarem acesas o tempo todo é a instalação de sensores de presença.
Como esses equipamentos, a iluminação será ativada somente nos momentos em que houver alguém fazendo uso daquele espaço. Se você ainda não optou por essa solução, trate de fazer isso logo. Porque, certamente, a sua concorrência já o fez.
5. Considere migrar para o mercado livre
Se o seu varejo envolve negócios de grande porte, vale a pena avaliar a viabilidade de migrar do mercado cativo de energia para o mercado livre. Ele funciona com a possibilidade de celebrar contratos de fornecimento de energia com a prática de tarifas mais baixas do que as cobradas pelas concessionárias. E isso traz muita economia para quem faz a opção pelo empreendedorismo.
Caso você decida por fazer a migração, é obrigatório que a instalação apresente consumo mensal da contratada de no mínimo 500 quilowatts (kW). Por outro lado, em um mesmo CNPJ, é permitido somar a demanda de diferentes unidades para alcançar a quantidade mínima de consumo exigida.
Vale lembrar, que caso você queira retornar ao mercado cativo, uma vez feita a migração, a concessionária tem até 5 anos para aceitar o cliente de volta. Dito isso, deve-se avaliar com muito cuidado se esta é mesmo uma solução vantajosa para o caso do seu varejo. Isso porque, em alguns casos, o valor da energia no mercado livre chega a ser maior do que o da distribuidora.
6. Cogite a possibilidade de gerar sua própria energia
Os estabelecimentos de grande porte pagam valores distintos de tarifa conforme o horário, conforme descrito abaixo:
- o Horário Fora de Ponta — atualmente cerca de R$ 0,43/kWh;
- o Horário de Ponta — atualmente cerca de R$ 1,70/kWh.
Dessa maneira, vale considerar a opção de utilizar geradores para suspender o uso de energia da concessionária no período do Horário de Ponta, uma vez que o valor cobrado da tarifa é exorbitante.
Assim, sugerimos o uso de geradores a diesel como alternativa mais comum. Entretanto, as redes de gás natural canalizado se expandem cada vez mais pelos centros urbanos. Além do gás ser menos poluente, na maioria das vezes, apresenta-se como solução mais prática e mais barata.
Como vimos, são boas as oportunidades de como economizar energia elétrica no varejo. Além das orientações já citadas, não se deve esquecer também de outras dicas para reduzir custos, como aproveitar melhor a luz natural, orientar a todos a apagar as luzes quando saírem de um ambiente, entre outras medidas.
Se você gostou do nosso conteúdo com as principais dicas de como economizar energia elétrica, não deixe de conhecer também 6 estratégias de como lidar com a concorrência no varejo!