Se você está na internet, você já deve ter ouvido falar em e-commerce e talvez até o termo marketplace. Essas suas duas palavras servem para descrever o mercado digital.
Com o passar dos anos cada vez mais pessoas optam por fazerem compras online. Seja de produtos físicos e reais, ou mesmo de produtos inteiramente digitais.
Essa é uma tendência que não tem mais volta. No entanto, é importante entendê-la por completo para saber aproveitar o momento. A RCKY vai te ajudar com isso neste texto.
O crescimento do mercado digital
Como dissemos na introdução, o mercado digital vem crescendo de forma vertiginosa e não dá qualquer sinal de que vá desacelerar tão cedo.
Para ter uma ideia do tamanho do mercado digital e de como ele vem crescendo, dezembro de 2020 viu uma alta de 50% em relação às vendas digitais de dezembro de 2019.
Quando se fala apenas em faturamento, o crescimento foi de 55%, sendo que o número de vendas foi 73,77% maior, por sinal, esse crescimento pode ser atribuído a diversos fatores.
Por exemplo, o ano de 2020 foi o início da pandemia, quando as pessoas ficaram restritas a saírem de casa. Isso fez crescer uma onda de gente fazendo compras online.
Inclusive, se pegarmos o acumulado dos anos de 2019 e 2020, o segundo viu um crescimento geral de mais de 83% se comparado ao primeiro.
No Brasil, em 2021, o crescimento foi de 27% se comparado a 2020. O faturamento total do e-commerce brasileiro nesse ano foi de mais de 160 bilhões de reais.
Definição de e-commerce e marketplace
Agora que você já sabe que o mercado digital cresce sem parar, é importante entender a diferença entre e-commerce e marketplace, que são as duas palavras-chave do texto.
Para começo de conversa, e-commerce significa “comércio eletrônico” em português, ou seja, todas as compras e vendas que acontecem online, pela internet.
Quando se usa este termo, não se fala sobre uma empresa específica, e sim sobre o cenário. O que não significa que o termo não pode ser usado para falar de uma empresa.
Por exemplo, as vendas por meio do e-commerce de uma empresa podem ser maiores do que as vendas do mercado tradicional, físico, ou seja, a empresa vende mais pela internet.
Por outro lado, marketplace se refere a plataforma online criada especificamente para permitir a venda de produtos e serviços de diversas empresas e pessoas físicas.
Nem todas as empresas possuem um marketplace próprio. Na realidade, a maioria delas faz uso de marketplaces famosos para venderem os seus produtos e serviços.
Alguns marketplaces, inclusive, são tão grandes que já entraram para as listas de maiores empresas do mundo. Isso porque é fácil utilizá-los, poupando burocracia, tempo e se expondo a muitos clientes.
Exemplos de marketplaces
Vamos falar agora sobre alguns dos marketplaces mais famosos que atuam no Brasil e que são responsáveis por bilhões de reais transacionados no cenário do e-commerce nacional.
São eles:
- Americanas: Fundada em 1929 na cidade de Niterói, é uma empresa brasileira de varejo com quase 2 mil pontos físicos. Um dos maiores marketplaces do país;
- Magazine Luiza: Outra empresa brasileira do setor de varejo, fundada em 1957, na cidade de Franca. Uma das empresas mais valiosas do Brasil;
- Site Mercado: Trata-se de uma startup fundada no ano de 2015 e que já se tornou referência em marketplaces. O seu dono é o iFood, outro marketplace brasileiro;
- iFood: O maior marketplace para restaurantes e supermercados do país, fundado no ano de 2011. Se encontra presente em quase todo território nacional;
- Mercado Livre: Um dos marketplaces mais utilizados no Brasil, de origem Argentina, tendo sido fundado em 1999. É o mais popular da América Latina.
- Shopee: Fundada em Singapura em 2015, a Shopee chegou ao Brasil recentemente e já se tornou um dos marketplaces preferidos dos Brasileiros.
5 tendências e dicas para aproveitar a alta do e-commerce
Agora que você já sabe o que são os marketplaces e o que é o e-commerce, vamos falar sobre as principais tendências e dicas para aproveitar a alta do segmento.
1. Uso de diferentes canais de atendimento
Uma das principais tendências do e-commerce é a utilização de vários canais de atendimento diferentes. Essa é uma dica fundamental para qualquer empresa.
Alguns exemplos de canais possíveis são:
- Site da empresa, que pode ter um chatbot;
- Telefone;
- Redes sociais, onde se pode fazer vendas diretas;
- Aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram.
2. Aprimore a sua logística reversa
Uma das principais questões que afastam as pessoas do e-commerce era não poderem ver o item na mão e experimentar antes de comprar. Era necessário comprar e devolver.
No entanto, com o crescimento do setor, uma forma de resolver a questão é investir em práticas de logística reversa, ou seja, facilitar a devolução de itens pelos clientes.
3. Se prepare para a IOT (Internet das coisas)
Muito também se fala hoje sobre a internet das coisas. Mas você sabe o que é isso? De forma resumida, é a conexão de objetos domésticos à internet, de telas a geladeiras.
Esses produtos, por sua vez, conseguem fazer mais do que apenas oferecer recursos online, eles também coletam dados importantes sobre o comportamento das pessoas.
Em outras palavras, o e-commerce também tem forte tendência a se integrar à internet das coisas. Já pensou, por exemplo, em fazer compras olhando a tela de uma geladeira?
4. Aposte no live commerce
As televendas, tão comuns na época que a televisão reinava absoluta, agora teve o seu conceito adaptado para a internet. Live commerce é fazer vendas por transmissões online.
Trata-se da junção da necessidade das pessoas de assistirem vídeos e fazerem compras, e por sinal, é possível fazer isso pelo YouTube. Fica a dica.
5. Foque no O2O (Online to Offline)
Por fim, uma das maiores tendências e que é uma grande dica para se vender mais, o O2O, ou seja, investir para fazer as pessoas saírem do Online para irem ao Offline.
Essa estratégia é especialmente interessante para empresas do segmento de varejo, que possuem muitas lojas físicas. O conteúdo online deve incentivar a pessoa a ir até a loja.
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